Diálogo do próprio objeto no texto "Animação Cultural"
Mesa: " No fundo, a nossa Revolução não passa da relação "homem-objeto". Em vez de funcionarmos em função da humanidade, esta passa a comportar-se em função do nosso próprio funcionamento. Passamos nós a ser os animadores da humanidade."
Caderno de desenho: Mesa, desculpa interromper, mas você não acha isso um pouco extremo? Concordo com a maioria das questões levantadas por você, nós objetos devemos ter nossa autonomia objetiva, entretanto, hoje em dia, nós e os humanos dependemos um dos outros. Por essa razão proponho a busca da igualdade, ninguém controla ninguém e ambos se ajudam. Eu, como um caderno de desenho, não tenho utilidade se um humano não escrever ou desenhar em mim, assim como eles que necessitam de cadernos para realizar essa função. Se nos ajudarmos e cada um compreender a importância do próprio papel (literalmente, no meu caso haha), assim como a importância do papel do outro, poderemos conviver em harmonia, sem nenhuma superioridade.
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